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Guerra estrutural. Artigo de Raniero La Valle

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24 Agosto 2022

 

A guerra na Ucrânia tornou-se uma guerra estrutural, não mais entre Rússia e Ucrânia, mas pela nova “ordem” do mundo, colocando a Rússia e a China à margem. A guerra mundial “em pedaços”, lamentada pelo papa, tornou-se assim uma guerra mundial inteira, com um único “pedaço” dedicado ao sacrifício pelos seus amigos, pelos seus inimigos e pelos seus maus governantes, a Ucrânia.

 

O comentário é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 23-08-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Segundo ele, "exorcizada a bomba atômica, a recuperação da guerra, decidida imediatamente após a remoção do Muro de Berlim com a Guerra do Golfo, tornou-se efetiva, e agora a guerra tornou-se estrutural, fundacional, ou seja, foi retomada como estruturante das relações internacionais e da ordem do mundo, como sempre foi desde o início da história até agora, indissolúvel da política dos Estados; a guerra não apenas como continuação, mas como substituição da política por outros meios".

 

"O repúdio deve ser 'soberano' - afirma sem meias palavra o jornalista e ex-senador italiano - : ou seja, deve estar acima de tudo e ser defendido não apenas pelos governos, mas também pelos parlamentares e pelos habitantes do planeta como soberanos".

 

Eis o texto.

 

Na TV, pergunta-se por que a guerra na Ucrânia desapareceu da campanha eleitoral [na Itália] que, aliás, está sendo feita na mesma TV. Sim, por que ela desapareceu?

 

Quem sabe um pouco de jornalismo sabe que o que “vira notícia” é aquilo que é novo e fora do comum, por exemplo um homem que morde o cachorro, não um cachorro que morde um homem. A guerra na Ucrânia não vira notícia porque se tornou rotineira, já dura seis meses e não dá sinais de acabar.

 

E por que não acaba? É uma guerra bizarra e insensata: ela não era absolutamente nada necessária: descaradamente anunciada (pelo exército russo na fronteira), não era preciso nada para evitá-la. Bastava deixar de dizer que a Ucrânia devia entrar na Otan (como o chanceler alemão Scholz ousara fazer), bastava que o Donbass respeitasse os acordos de Minsk, e a agressão não ocorreria.

 

Além disso, teria bastado uma negociação em que se estabelecesse a neutralidade da Ucrânia e uma autodeterminação para o Donbass, como imediatamente ventilado no encontro entre os beligerantes em Ancara, e a guerra teria cessado imediatamente.

 

Em vez disso, Biden e a Otan se apressaram em dizer que haveria uma guerra de longa duração; Zelensky foi a todas as câmeras de TV do mundo para pedir armas; os “Aliados” e Draghi lhe forneceram cada vez mais armas, e a guerra se tornou perene; nem Putin ativou o ex-Exército Vermelho ou quis correr o risco dos 26 milhões de mortos da Segunda Guerra Mundial para ocupar Kiev e acabar com a guerra rapidamente.

 

Assim, a guerra na Ucrânia tornou-se uma guerra estrutural, não mais entre Rússia e Ucrânia, mas pela nova “ordem” do mundo, colocando a Rússia e a China à margem. A guerra mundial “em pedaços”, lamentada pelo papa, tornou-se assim uma guerra mundial inteira, com um único “pedaço” dedicado ao sacrifício pelos seus amigos, pelos seus inimigos e pelos seus maus governantes, a Ucrânia. Essa foi a razão pela qual choramos pela Ucrânia, participamos da sua imensa dor, vítima como é de um jogo que a supera.

 

Mas por que é que, tendo evitado a Terceira Guerra Mundial durante todo o século XX, eles se arriscaram despreocupadamente em fazê-la nos anos 2000? A razão é que todos estão convencidos, ou esperam, que não seja uma guerra nuclear; além disso, Putin assegurou que não usará a bomba atômica, a menos que a Rússia esteja prestes a desaparecer como Estado.

 

Por outro lado, a doutrina sobre a guerra não é mais aquela virtuosa e alardeada de ontem, apenas “de defesa” (como agora são chamados os ministérios que antes eram “da guerra”) ou de reação a uma agressão; após a catástrofe imprevista das Duas Torres, a “Estratégia de Segurança Nacional” estadunidense estabeleceu que não se pode deixar que “os inimigos atirem primeiro”, a dissuasão não funciona, a melhor defesa é o ataque, os Estados Unidos vão agir, se necessário, preventivamente: tudo textual.

 

Assim, exorcizada a bomba atômica, a recuperação da guerra, decidida imediatamente após a remoção do Muro de Berlim com a Guerra do Golfo, tornou-se efetiva, e agora a guerra tornou-se estrutural, fundacional, ou seja, foi retomada como estruturante das relações internacionais e da ordem do mundo, como sempre foi desde o início da história até agora, indissolúvel da política dos Estados; a guerra não apenas como continuação, mas como substituição da política por outros meios.

 

Essa é a razão para repudiá-la. Na Constituição italiana, isso já existe, mas a guerra nunca se faz sozinha; se não for repudiada também pelos outros, o repúdio não funciona. Tampouco nos permitem praticá-lo: durante o equilíbrio do terror, na divisão internacional (atlântica) do trabalho, nos era atribuída a tarefa de destruir a Hungria com os mísseis lançados de Comiso; quem sabe por que devíamos atacar a Hungria.

 

Depois, nós também fizemos a guerra ao Iraque, depois, de Aviano, partiram os aviões que bombardearam Belgrado, e agora enchemos a Ucrânia de armas e também estamos travando essa guerra lá.

 

Por isso, tomamos a iniciativa de propor aos candidatos ao futuro Parlamento que promovam um protocolo aos tratados internacionais existentes para um repúdio generalizado da guerra e a defesa da integridade da Terra; e em poucos dias desde que o anunciamos, na última newsletter, houve muitas centenas de adesões: um sucesso, mas sobretudo um compromisso e uma esperança.

 

E o repúdio deve ser “soberano”: ou seja, deve estar acima de tudo e ser defendido não apenas pelos governos, mas também pelos parlamentares e pelos habitantes do planeta como soberanos.

 

No jornal Corriere della Sera, perguntaram “onde estão os católicos nesta campanha eleitoral”, já que não se preocupam nem sequer com o Credo proclamado por Salvini (mas qual, o credo niceno-constantinopolitano?).

 

Pois bem, se os procurassem iriam encontrá-los, junto com outros, entre os apoiadores dessa iniciativa, entre aqueles que vão levar ajuda à Ucrânia invadida, entre aqueles que com o Mediterranea Savings Humans e os outros navios humanitários tiram os náufragos do Mediterrâneo e os fazem escapar das ondas, da Guarda Costeira e dos campos de concentração líbios, e em quem, todos os domingos, pede a paz a partir da janela da Praça São Pedro.

 

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